sábado, 27 de junho de 2015

A Igreja católica confirma - Gêneses é somente um poema!

Povos Mesopotâmicos – A origem do Gêneses

A Cidade  mais conhecida da região da Mesopotâmia, Babilônia é tida para muitos historiadores como o berço da civilização pelos grandes avanços sociais, econômicos, políticos e culturais.

Jardins Suspensos da Babilônia


Os primeiros povos mesopotâmicos chegaram há mais de 5.000 anos atrás das montanhas da Ásia central a procura de territórios férteis próximos aos rios, para fixarem moradia. Por volta do século XIX a.C., os amoritas derrotaram os sumérios e acádios que dominavam a Mesopotâmia. Oriundos do sul do deserto árabe, construíram a cidade-Estado  de Babilônia, formando o Primeiro Império Babilônico.

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Zigurate

A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.

 Principais povos

 Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios.

 Características comuns

 No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

Vantagens da região

Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.

Sumérios

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro,
 Placa de argila com escrita cuneiforme
onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. 
Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. 
Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.


 Babilônios

Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento.
Império Babilônico
 Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. 
De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Torre de Babel 





Os  
  babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol. Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

 Assírios

 Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

 Caldeus

Os caldeus habitaram a região conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Eram de origem semita. O imperador caldeu mais importante foi Nabucodonosor II. Após a morte deste imperador, o império babilônico foi conquistado pelos Persas. 

Poema A Epopéia de Gilgamesh

A Epopéia de Gilgamesh, o famoso rei de Uruk, na Mesopotâmia,
provém de uma era totalmente esquecida até o século passado,
quando os arqueólogos começaram a escavar as cidades soterradas
do Oriente Médio. Até então, toda a história relativa ao longo período
que separa Noé de Abraão estava contida em dois dos livros menos
atraentes, por serem de cunho genealógico, do Livro do Gênesis. Destes
capítulos, apenas dois nomes são lembrados até hoje no linguajar
cotidiano: o do caçador Nimrod e o da torre de Babel. O ciclo de
poemas reunidos em torno de Gilgamesh nos leva, contudo, de volta ao
meio daquele período.
Estes poemas têm direito a um lugar na literatura mundial, não
apenas por precederem às epopéias homéricas em pelo menos mil e
quinhentos anos, mas principalmente pela qualidade e originalidade da
história que narram. Trata-se de uma mistura de pura aventura,
moralidade e tragédia. Por meio da ação estes poemas nos revelam
uma preocupação bastante humana com a mortalidade, a busca do
conhecimento e a tentativa de escapar ao destino do homem comum.
Os deuses não podem ser trágicos, pois não morrem. Se Gilgamesh não
é o primeiro herói humano, é o primeiro herói trágico sobre o qual
conhecemos alguma coisa. É aquele com quem mais nos identificamos
e que melhor representa o homem em busca da vida e do
conhecimento, uma busca que não pode conduzi-lo senão à tragédia.
Pode talvez causar alguma surpresa o fato de que algo tão antigo
quanto uma história do terceiro milênio a.C. tenha ainda algum poder
para comover e continuar atraindo leitores no século XX; isto no entanto
acontece. A narrativa está incompleta e pode ser que continue assim;
ela é, porém, o mais admirável poema épico que nos chegou de todo o
período anterior ao aparecimento da Ilíada de Homero; e é também
incomparavelmente mais antigo.
Temos boas razões para crer que a maior parte dos poemas de
Gilgamesh já haviam sido escritos nos primeiros séculos do segundo
milênio a.C. e que provavelmente já existiam numa forma bastante
semelhante muitos séculos antes disso, ao passo que o texto definitivo e
a edição mais completa da epopéia vêm do século VII, da biblioteca de
Assurbanipal, antiquário e último dos grandes reis do Império Assírio.
Assurbanipal foi um grande general, o saqueador do Egito e de Susa;
mas foi também o compilador de uma notável biblioteca, composta por
documentos relativos à história contemporânea e por hinos, poemas e
textos científicos e religiosos muito mais antigos. Ele nos conta que enviou
seus servos aos antigos centros de saber de Babilônia, Uruk e Nippur para
que pesquisassem seus arquivos e copiassem e traduzissem para o
semítico acadiano da época os textos escritos na antiga língua suméria
da Mesopotâmia. Entre esses textos, "Copiados segundo o original e
cotejados no palácio de Assurbanipal, Rei do Mundo, Rei da Assíria",
estava o poema que chamamos a Epopéia de Gilgamesh.

POEMA A EPOPÉIA DE GILGAMESH - E A ESCRITA DO GÊNESIS

“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos ...”

Neste universo de descobertas, os sumérios e os acadianos revelam-se fornecedores de costumes, rituais e modelos literários a todos os povos do Oriente Médio. Suas lendas, se consideradas como o primeiro repositório das recordações históricas dos povos do oriente antigo,
“se transformaram-se esquematizaram, se reagruparam, mudaram eventualmente de país, se ampliaram, às vezes, desmedidamente”,
onde cada cultura apropriou-se de um mito conforme a sua ótica.
          
Não diferente desta regra, os israelitas inovaram ao excluir todo um panteão, centralizando sua fé num deus único, propondo uma desmitização do universo transformando as forças cósmicas ao que de fato são. A situação do homem diante de Deus modifica-se totalmente,

“embora, na prática, a adaptação da mentalidade corrente dos israelitas a essa mudança radical se tenha processado lentamente e com dificuldade”,

mantendo grande parte do antigo modo de expressar religioso herdado dos sumérios e acádios.

Desta forma, Israel começa a escrever sua própria história, ora compilando fatos de seu próprio povo em grandiosas lendas, ora adaptando mitos antigos à sua realidade e aos seus propósitos. 

As histórias contidas na parte hebraica da bíblia, embora difíceis de serem datadas pelos anacronismos que ali apresentam, foram compiladas e ordenadas,

“principalmente, no tempo do rei Josias (640-609 a.C.), para oferecer uma legitimação ideológica para ambições políticas e reformas religiosas específicas”.


A própria igreja católica reconhece este fato atestando no rodapé do Gênese uma citação.  


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral  - Paulus.


Nota de rodapé:

* 1,1-2,4a: A narrativa da criação não é um tratado científico, mas um poema que contempla o universo como criatura de Deus. Foi escrito pelos sacerdotes no tempo do exílio na Babilônia (586-538 a.C.) e procura salientar vários pontos. Primeiro, que existe um único Deus vivo e criador. Segundo, que a natureza não é divina, nem está povoada por outras divindades. Terceiro, que o ponto mais alto da criação é a humanidade: homem e mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus. E a humanidade é chamada a dominar e a transformar o universo, participando da obra da criação. Quarto, que o ritmo da vida é trabalho e descanso: assim como Deus descansou do trabalho criador, também o homem tem direito ao dia semanal de descanso. Importante notar que a criação toda é marcada pelo selo de Deus: «era bom... muito bom».

Como está muito bem explícito acima: A narrativa da criação não é um tratado científico, mas somente um poema...

Sendo somente um poema jamais poderia ser pregado ou vendido como uma verdade literal.

Fato este é que vem sendo pregado e vendido por religiosos fundamentalistas de todo mundo como sendo uma verdade literal.

Dessa mesma forma também está sendo praticado em todo Brasil.


POEMA A EPOPÉIA DE GILGAMESH - E A ESCRITA DO GÊNESIS

“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos ...”


Fato este que ninguém jamais conseguiu refutar! 


Pesquisa República Ateia 

terça-feira, 23 de junho de 2015

A última entrevista de Carl Sagan

Carl Edward Sagan

Carl Edward Sagan foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos da América. Nasceu em Nova Iorque a 9 de novembro de 1934, tendo falecido em 20 de dezembro de 1996 em Seattle. Obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).

Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro
Carl Edward Sagan
de Pesquisas do Câncro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea. A Ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.

Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projecto Apollo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vénus e na descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.

Foi autor de mais de 600 publicações científicas, e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a procura de sinais de vida extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinadas a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.



Carl Sagan é reconhecido pelos seus livros de divulgação científica e pela premiada série de televisão dos anos 80: Cosmos - Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contacto, que serviu de base para um filme com o mesmo nome (1997). Em 1978, ganhou o prémio Pulitzer de literatura geral de não-ficção pelo seu livro Os dragões do Éden.


Para conheceres um pouco mais sobre este extraordinário homem, podes visitar o portal dedicado a ele, no seguinte endereço: http://www.carlsagan.com/


A última entrevista de Carl Sagan (legendado)
Entrevista com Carl Sagan em 27 de maio de 1996, no programa de Charlie Rose.

Na entrevista Sagan fala sobre as pseudociências e o problema do analfabetismo científico. Um ponto importante que ele comenta é sobre o perigo da união de ignorância e poder. Alega ainda que as pessoas devem praticar o ceticismo baseado em evidências científicas.




Carlos A. David  

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Em busca de Jesus Cristo - Você vai se surpreender!


Em busca de Jesus Cristo   


Séneca

Lucius Annaeus Seneca ( Latin : Lucius Annaeus Seneca ), chamado Seneca
Séneca
o mais novo ( Corduba , . 4 aC - Roma , 65 . dC), foi um filósofo , político , orador e escritor romano , conhecido por seus trabalhos de natureza moralista. O filho de Speaker Marcus Annaeus Seneca foi Questor , Pretor e senador do Império Romano durante os governos de Tibério , Calígula , Cláudio e Nero , além de ministro , mentor e assessor Imperador Nero .

Seneca disse que tanto como um pensador, intelectual e político. Orador, era ao mesmo tempo uma figura dominante na política romana durante a era imperial como um dos senadores mais admiradas, influentes e respeitados, e foi alvo de ambos os inimigos e benfeitores, por causa deste prestígio extraordinário.

Apesar de ter sido contemporâneo de “Jesus Cristo”, Séneca não fez quaisquer relatos significativos sobre “Jesus Cristo” ou de algum fenômenos milagrosos que aparentemente anunciavam o advento de uma poderosa nova religião.



Plínio, o Velho

Escritor, historiador, gramático, administrador e oficial romano. Era filho de um eques, cavaleiro romano, e da filha do senador Caio Cecílio de "Novum Comum" nascido em Cosme na Cisalpina. Plínio estudou em Roma e ingressou na carreira militar, servindo primeiramente na África e depois assumindo
Plínio, o Velho
como oficial o comando de uma tropa de cavalaria na Germânia, aos 23 anos. Retornou a Roma para dedicar-se a escrever e estudar Direito. Executou importantes cargos públicos sendo nomeado procurador na Espanha quando Nero ainda era imperador, logo após, no norte da África e na Gália. Para alguns o maior erudito da história imperial romana e que deixou uma obra considerável e fundamental para o " saber científico" subsequente.

Apesar de ter sido contemporâneo de “Jesus Cristo”, Plínio, o Velho não fez quaisquer relatos significativos sobre “Jesus Cristo” ou de algum fenômenos milagrosos que aparentemente anunciavam o advento de uma poderosa nova religião.




MARCO FÁBIO QUINTILIANO

Orador e escritor romano nascido em Calagurris Nassica, hoje Calahorra, Espanha, famoso retórico e crítico literário e considerado a honra da magistratura romana.


Estudou retórica em Roma com os maiores mestres de seu tempo, retornou à Espanha (57) e transferiu-se definitivamente para Roma (68), onde fundou uma escola particular de ensino de retórica, transformada depois em escola pública pelo imperador Vespasiano, que o manteve como professor remunerado de Retórica. Professor por cerca de vinte anos, pioneiro como mestre do ensino oficial, aposentou-se (91) para se dedicar exclusivamente à escrita, sendo então nomeado preceptor dos dois sobrinhos-netos do imperador Domiciano e morreu em Roma.

Um de seus alunos mais famosos foi Plínio o Jovem e sua mais significativa obra foi De institutione oratoria (95), publicada em 12 volumes, onde o autor apresentou diretrizes para a formação cultural dos romanos, da infância à maturidade.

Apesar de ter sido contemporâneo de “Jesus Cristo”, MARCO FÁBIO QUINTILIANO não fez quaisquer relatos significativos sobre “Jesus Cristo” ou de algum fenômenos milagrosos que aparentemente anunciavam o advento de uma poderosa nova religião.


Epicteto

Epicteto nasceu c. 55 dC, presumivelmente em Hierapolis , Frígia . O nome seus pais lhe deram é desconhecido; a palavra Epiktetos (ἐπίκτητος) em grego significa simplesmente "adquirido". Ele passou sua juventude como um escravo em Roma para Epaphroditos , um rico liberto e secretário Nero .
Epicteto

Cedo na vida, Epicteto adquiriu uma paixão pela filosofia, e com a autorização do seu proprietário rico, ele estudou estóico filosofia sob Musonius Rufus , o que lhe permitiu subir de respeitabilidade como ele cresceu mais educado. Ele se tornou de alguma forma aleijado , com Orígenes afirmando que sua perna foi deliberadamente quebrado por seu mestre, e Simplício afirmando que ele havia sido coxo desde a infância.
Epicteto obteve sua liberdade algum tempo após a morte de Nero em 68 dC, e começou a ensinar filosofia em Roma. Cerca de 93 dC, o imperador Domiciano baniu todos os filósofos da cidade, e Epicteto fugiu para a Nicopolis em Epirus , Grécia , onde fundou uma escola filosófica.
Seu aluno mais famoso, Arrian , estudou com ele, quando um jovem (c. 108 dC) e afirmou ter escrito os famosos discursos de suas notas de aula, qual argumentava deve ser considerado comparável ao socrático literatura. Descreve Arrian Epicteto como sendo um alto-falante poderoso que poderia “induzir o ouvinte se sentir exatamente como Epicteto queria”.  
Muitas figuras eminentes procurando conversas com ele, e do Imperador Adriano foi amigável com ele e pode ter escutado ele falar na sua escola em Nicopolis.

Ele viveu uma vida de grande simplicidade, com poucas posses e viveu sozinho por um longo tempo, mas na sua velhice ele adotou o filho de um amigo que de outra forma teria sido deixado para morrer, e levantou-o com o auxílio de uma mulher. Epicteto nunca foi casado. Ele morreu por volta de 135 dC. Depois de sua morte, sua lâmpada foi comprada por um admirador de 3000 dracmas .

Apesar de ter sido contemporâneo de “Jesus Cristo”, Epicteto não fez quaisquer relatos significativos sobre “Jesus Cristo” ou de algum fenómenos milagrosos que aparentemente anunciavam o advento de uma poderosa nova religião.  

Faça uma reflexão:

Por que "Jesus Cristo" não é citado por qualquer historiador, pensador ou narrador do século I ? Autores daquela época como : Sêneca (4 aec – 65 dec), Plínio, o Velho (23 - 79), Quintiliano (39 – 96), Epitectus (55 – 135), Marcial (38 – 103), Juvenal (55 – 127), Plutarco (46 – 119), Plínio, o Jovem (61 – 113), Suetônio (69 – 122), Tácito (56 - 120), Philo-Jadaeus (15 aec – 50 dec), Flavius Josephus (37 – 103), Justus de Tiberíades (Século I).

Nenhum deles cita um "Jesus Cristo" em seus textos. (As breves referências sobre ele feitas por Josephus, Suetônio e Tácito foram consideradas interpolações e não textos autênticos).

Como a História Romana daquela época poderia ignorar um Personagem que se diz ter enfrentado o próprio Império Romano, mais as convulsões que ele teria provocado? 

Como poderia ele ser um nazareno se a aldeia de Nazaré só veio a surgir no século III-IV ?

Por que ele só é citado nos Evangelhos, cujos autores, posteriores, não são judeus, já que eles desconhecem a geografia da Judeia-Palestina e divergem quanto aos costumes da região?

Ele não é citado também nos Manuscritos do Mar Morto (anos 1940-1950), um conjunto de textos e fragmentos de textos reunidos num período anterior e posterior ao início da Era Comum?

Ninguém de bom senso poderia chegar a alguma outra conclusão que não seja a de Plágio, Copia de outros Deuses mitológicos antigos: Para que isto se confirme basta comparar “Jesus Cristo” com os demais deuses mitológicos anteriores a ele.

A igreja católica também tentou plagiar Chrestos o messias dos essênios como sendo Cristo.

(A palavra Chrestes (Chretos) é de origem pagã e significa sacerdote e profeta ou iniciados).

Os essênios são considerados como sendo os verdadeiros Chretões (Christões) primitivos, os que não se a sujeitaram, a imposição de Constantino para se converterem ao novo cristianismo da igreja católica:
Somente alguns pouco se converteram na base das ameaças. Os demais quem não conseguiram fugir foram torturados e mortos.

Os Essênios (português brasileiro) ou Essénios (português europeu) (Issi'im) constituíam um grupo que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.d. até o ano 70 d.D. Estavam relacionados com outros grupos político-religiosos, como os saduceus.

Durante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios.

Dentre as comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran em 1955, nas regiões do Qumran, zona árida e quente próximo ao Mar Morto, foram encontrados jarros com manuscritos que continham documentos, revelações, leis, usos e costumes de uma comunidade de essênios. 

O Essenismo é transcrito pela primeira vez por Filon e Flávio Josefo, onde citavam que era uma ordem que havia se afastado do judaísmo tradicional por motivos desconhecidos, seus costumes se diferenciam em determinados pontos. Iniciaram seus estudos nos séculos que vão desde o ano 150 (A.C) ao 70 (D.C.). 

O Essenismo foi melhor revelado na história oficial, pela descoberta dos famosos "Manuscritos do Mar Morto", que são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran. Mesmo após décadas de trabalho e controvérsias, a tradução integral dos manuscritos do mar Morto foi completada em 2002.1 Alimentavam-se basicamente de frutas e legumes. Banhavam-se em águas, que era um ritual para a purificação.

O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, passa por orum do grego (grego therapeutés), e, finalmente, por esseni do latim.

As três principais seitas religiosas da Palestina (Saduceus, Fariseus e Essênios).

 Fonte da pesquisa:  Wikipedia e outas.


Pesquisa República Ateia 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Jesus era um Deus, um homem ou mito? - A resposta pode surpreendê-lo


Em todo o mundo ao longo dos séculos, muito tem sido escrito sobre a religião, o seu significado, sua relevância e contribuição para a humanidade. No Ocidente particularmente, obras especulares foram compostas sobre a natureza e o contexto histórico de um dos personagens principais das religiões ocidentais, Jesus Cristo.
Muitos tentaram cavar as preciosas poucas pistas sobre a identidade de Jesus e chegar a um esboço biográfico para que fortaleça a fé ou revela um lado mais humano deste godman "homem de Deus" a que todos podemos relacionar. Obviamente, considerando o tempo e energia gastos com ele, os sujeitos do cristianismo e seu fundador lendário são muito importantes para a mente e a cultura ocidental, e cada vez mais para o resto do mundo também.

A controvérsia

Apesar de toda esta literatura continuamente a ser dobrada para fora o significado da questão, no público em geral continua a haver uma séria falta de educação formal e ampla sobre religião e mitologia, e a maioria dos indivíduos são altamente desinformados nesta área. Quanto à questão do cristianismo, por exemplo, a maioria das pessoas é ensinada na maioria das escolas e igrejas que Jesus Cristo
foi uma figura histórica real e que a única controvérsia a respeito dele é o fato de algumas pessoas aceitá-lo como sendo o Filho de Deus e o "Messias", enquanto outros não. No entanto, este não é o mais importante debate. E não é o mais evidente neste campo nos dias de hoje. Por mais chocante que possa parecer para a população em geral, a controvérsia mais duradoura e profunda neste assunto é que uma pessoa chamada Jesus Cristo nunca existiu realmente.

Embora este debate pode não ser evidente a partir de publicações prontamente encontrada em livrarias populares, quando se examina de perto esta questão, encontramos um enorme volume de literatura que demonstra, de forma lógica e inteligente, uma definitiva que Jesus Cristo é um personagem mitológico. Na mesma publicação encontramos linhas afirmando que os gregos, romanos, egípcios, sumérios, fenícios, indianos ou outros godmen “filhos de Deus”, são todos atualmente aceitos como mitos, em vez de figuras históricas. Investigando profundamente neste grande corpo de trabalho, vamos descobrir evidências de que o caráter de Jesus é baseado em mitos muito mais velhos, dos heróis de todo o mundo. Descobre-se que esta história não é, portanto, uma representação histórica de um carpinteiro rebelde judeu que tinha encarnação física à cerca de 2.000 anos atrás. Em outras palavras, demonstrou-se continuamente ao longo dos séculos que esse personagem, Jesus Cristo, foi inventado e não retratam uma pessoa real que era o "filho de Deus" ou era "ser poderoso e místico" transformado em um super-humano por seguidores entusiasmados.

História e Posições do Debate

Esta controvérsia tem existido desde o início, e os escritos dos Padres da Igreja revelam que eles eram constantemente confrontados pela inteligência Pagã. Para se defenderem proclamavam que os não cristãos e outros cristãos eram ("hereges") surgindo um grande rastro de absurdos fabricados com absolutamente nenhuma evidência de fatos que nunca teriam acontecidos na história.


Como Rev. Dr. Robert Taylor diz: "E a partir da idade apostólica para baixo, em uma sucessão não interrompida, mas nunca com tanta força e enfaticamente como nos tempos mais primitivos, foi à existência de Cristo como um homem mais energicamente negado." De acordo com esses dissidentes, o Novo Testamento poderia muito bem ser chamado, de uma "Ficção do Evangelho".


Pesquisas República Ateia


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Os Quatro Cavaleiros do Novo Ateísmo

Os Quatro Cavaleiros do Novo Ateísmo 

Os Quatro Cavaleiros do Novo Ateísmo

Novo Ateísmo é o nome dado ao conjunto de ideias promovidas por um grupo de escritores ateístas contemporâneos, os quais sustentam a visão de que a religião não deve ser simplesmente tolerada, mas sim contraposta, criticada e exposta mediante o uso de argumentos racionais, sempre que suas influências sejam identificadas.

A expressão é associada com frequência aos indivíduos conhecidos como Os Quatro Cavaleiros do Novo Ateísmo, grupo informal que compreende o etologista britânico Richard Dawkins
Richard Dawkins
, o filósofo norte-americano Daniel Dennett, o neurocientista norte-americano Sam Harris, e o falecido jornalista anglo-americano Christopher Hitchens.

Os diversos livros publicados entre 2004 e 2007 por estes autores servem como parte da base das discussões do Novo Ateísmo. Tudo começou com os ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas.

Ecoando a ideia de que o islamismo foi o principal responsável pelo ataque, Sam Harris se sentiu motivado a publicar em 2004 a obra A Morte da Fé, que rapidamente se transformou num dos livros mais vendidos dos Estados Unidos e inaugurou uma série de publicações do mesmo gênero.

Neste livro, Harris também ataca o cristianismo e o judaísmo, e apresenta uma ampla coleção de críticas a todos os estilos de crença religiosa. Chega a afirmar que os nazistas foram agentes religiosos cristãos quando exterminaram milhões de judeus. Dois anos mais tarde, Harris publicou Carta à Uma Nação Cristã, onde tece ainda mais críticas ao cristianismo.
Daniel Dennett


Um dos maiores propagandistas de Sam Harris foi o famoso Richard Dawkins, sempre empenhado em disseminar o conflito entre a ciência e a religião. Ele é o autor do livro Deus, um Delírio, publicado em 2006, e que permaneceu por quase um ano inteiro na lista dos mais vendidos no jornal norte-americano New York Times.

Dawkins construiu uma carreira científica brilhante, e graças ao seu intelecto robusto garantiu espaço para divulgar suas ideias sobre ciência, educação, sociedade e religião, reforçando sempre a necessidade da diminuição do papel da religião na sociedade e do aumento do papel da ciência. Sua defesa contundente do darwinismo lhe rendeu a alcunha de Rottweiler de Darwin.
Sam Harris


Mais elegante é o estilo do neoconservador Christopher Hitchens, um dos maiores apoiadores da Guerra do Iraque, polêmico pelas inúmeras críticas realizadas, especialmente à Madre Teresa de Calcutá, a qual chamou de oportunista política, afirmando que Teresa somente adotou a imagem caracterizada pela pobreza e pela santidade para poder usá-la de modo a alcançar seus propósitos financeiros.

Um de seus principais argumentos consiste em que a ideia de Deus é absolutamente totalitária e responsável pela destruição da liberdade individual. Hitchens é autor do livro Deus Não É Grande, publicado em 2007, onde afirma que as religiões organizadas são violentas, irracionais, intolerantes, racistas e incentivam o fanatismo, e propõe que as religiões desempenhem um papel menos proeminente na sociedade.

Já o cientista Daniel C. Dennett faz esforços para quebrar a ideia de que a religião não pode ser analisada pela ciência, deixando de lado a fúria para destruir a crença religiosa e as próprias religiões. Seu livro Quebrando o Encanto: A Religião Como Fenômeno Natural, publicado em 2006, procura tratar da religião como um fenômeno natural e apontar as razões evolutivas para a aderência dos indivíduos às religiões.

Os escritos dos Novos Ateístas procuram lidar de forma científica com o conceito de Deus, ao contrário da maioria dos velhos ateístas, que partiam do princípio de que a ciência deveria ser indiferente à religião e aos conceitos sobrenaturais que a compõem. Richard Dawkins sugere que a hipótese de Deus é uma hipótese científica válida, pois como qualquer hipótese, ela pode ser testada, comprovada ou rejeitada.
Christopher Hitchens


Mesmo assim, os Novos Ateístas se antecipam e afirmam que o naturalismo é suficiente para explicar tudo o que seja observável na natureza, incluindo as mais distantes galáxias, a origem da vida e das espécies e até mesmo os processos que ocorrem no interior de estruturas delicadas, como o cérebro humano, e microscópicas, como o átomo.

Desta forma, excluem por completo a necessidade de qualquer elemento sobrenatural para que qualquer coisa pertencente à realidade observável do universo seja entendida. A hipótese de Deus ainda é descartada através da ideia muito comum ao Novo Ateísmo, onde a ausência de evidência é evidência da ausência, pois se algo existe é de se esperar que seja evidenciado uma hora ou outra, desta ou daquela maneira.

A insistência em classificar os dogmas religiosos como hipóteses que poderiam e deveriam ser testadas colabora com a pretensão de desautorizar a ideia dos domínios não-interferentes, a qual afirma a existência de domínios separados para a ciência e para a religião, e que em cada domínio, uma e outra possuem a autoridade e as ferramentas apropriadas para elaborar discursos e conclusões coerentes.

Assim, a ciência limitaria suas ações ao mundo empírico, enquanto a religião limitaria suas ações às questões de significado existencial e valores morais. Para os Novos Ateístas, a ciência estaria em desvantagem histórica, pois como afirma Richard Dawkins, as religiões abraâmicas vêm lidando há milênios com assuntos científicos. É chegada a hora do contra-ataque e da vingança?

O proponente da ideia, o historiador, paleontologista e biólogo Stephen Jay Gould, acaba redefinindo a religião como uma espécie de filosofia moral, algo que na visão gnóstica é o menos essencial em uma religião. Para os gnósticos, as religiões são expressões temporais da Gnosis, a experiência transcendente e direta de conhecimento de Deus e seus Mistérios.

Os códigos morais que acabam sendo inseridos nas religiões nada têm a ver com a essência e com o propósito final das próprias religiões. Confinar as religiões às suas propostas de conduta soa para o gnosticismo tão absurdo quanto querer submeter a divindade a testes de laboratório, ou ainda afirmar que a ciência é capaz de observar a origem da vida e a formação de novas espécies.


É interessante notar que o Novo Ateísmo não é, na verdade, algo novo. Como afirmou o humanista Thomas Flynn em sua coluna Porque Eu Não Acredito no Novo Ateísmo, a única novidade que existe é a publicação de material ateísta por grandes editoras, sua leitura por milhões de pessoas e sua aparição nas listas de mais vendidos. Aqui no Brasil, acrescente-se à lista a proliferação de youtubers ateus polêmicos, como o Pirulla25, o Yuri Grecco, o Tomishiyo e outros. 

Fonte: http://www.overmundo.com.br



                           Os Quatro Cavaleiros do Ateísmo + Legenda 





República Ateia



quinta-feira, 11 de junho de 2015

TRIBUTO A CARL SAGAN - Biografia + Os 13 vídeos da serie Cosmos Dublado PT



O astrônomo e biólogo Carl Edward Sagan  nasceu na cidade de Nova York, a 9 de novembro de 1934. No ano de 1960, ele se doutorou na Universidade de Chicago, devotando-se logo depois aos estudos e à popularização da Astronomia, bem como à compreensão da exobiologia – pesquisas sobre a existência de vida extraterrestre.
Oito anos depois de seu doutorado, Sagan passou a administrar o Laboratório de Pesquisas Planetárias da Universidade de Cornell, no qual pôde dar vazão à sua paixão pela busca de habitantes de outros planetas. Neste sentido, o cientista elaborou durante anos experiências com aparelhos destinados a captar sinais provindos do Cosmos. Em 1966, Carl Sagan  confessou, em artigo publicado na Revista Veja, que antenas radiofônicas instaladas na Universidade da Califórnia, em Berkeley, receberam durante vários anos pelo menos 30 milhões de sinais curiosos, dos quais restaram 164 fenômenos sem nenhuma explicação, pela impossibilidade de repetição destes eventos, o que é imprescindível para uma comprovação científica.

Sagan sempre evitou os caminhos místicos, trilhando constantemente as veredas da razão. Muito próximo das pesquisas espaciais, ele liderou as viagens das sondas norte-americanas Mariner e Viking, as primeiras a empreender uma investigação de todo o sistema solar. Estimulou sem cessar a procura de vestígios da existência de vida em outros mundos no Universo, mantendo a crença de que, com a tecnologia cada vez mais desenvolvida e acessível, o Homem estaria mais próximo de realizar esta grande descoberta.

Carl Sagan era considerado um intelectual genial, pois parecia dominar todas as áreas do conhecimento, sendo detentor de uma vocação ímpar para a escrita, sem falar na sua facilidade para traduzir na linguagem popular os temas mais complexos. Isto lhe possibilitou deixar ao mundo um patrimônio científico de imenso valor, ao consolidar suas experiências e seu saber em uma obra que inclui clássicos como Cosmos, adaptado para a TV na forma de uma série premiada, sucesso de público, Os Dragões do Éden - Prêmio Pulitzer de Literatura -, O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado Pelos Demônios - A ciência como uma vela no escuro. Seja nos livros publicados ou nas conferências realizadas, ele influenciou positivamente a geração mais nova de astrônomos.

Este cientista brilhante aventurou-se também no campo da ficção científica, escrevendo Contato, transcrito para o cinema depois de sua morte, atingindo grande parte do público aficionado pelo assunto. Seu último livro, Bilhões e Bilhões, foi lançado postumamente por sua esposa e assessora Ann Druyan.

Sua participação no projeto espacial dos EUA foi expressiva. Ele atuou como consultor e conselheiro da NASA a partir dos anos 50; colaborou com os astronautas do Projeto Apollo anteriormente à viagem destes à Lua; participou também do programa Voyager e das tarefas que couberam à sonda Galileo. Sagan ocupou vários cargos de destaque nos órgãos encarregados das pesquisas sobre o Cosmos.

Carl Sagan morreu de pneumonia no dia 20 de dezembro de 1996, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, na cidade de Seattle, nos EUA, após uma árdua luta, durante dois anos, contra um câncer raro na medula óssea. Apesar de ter recebido um transplante de medula um ano antes, ele não resistiu e partiu. A Ciência perdeu um de seus maiores estudiosos, patronos, disseminadores e incentivadores, mas o Universo finalmente acolheu em seus braços o Homem que mais o compreendeu e que atingiu, com seus estudos, a sua própria essência.   


Episódio 1 - Os Limites do Oceano Cósmico - O 1° capítulo da série Cosmos.
Partindo dos limites do grande oceano espacial, Carl Sagan embarca numa imensa viagem cósmica que começa a 8 bilhões de anos-luz da Terra. A bordo da nave espacial da sua imaginação, ele transporta-nos às maravilhas do Cosmos: quasares, galáxias em espiral, nebulosas, supernovas e pulsares. 
Deslizamos então para lá de Plutão, dos anéis de Urano, do majestoso sistema de saturno, e da luminosidade do lado noturno de Júpiter. Penetrando nas nuvens da Terra, encontramo-nos no Egito, onde Eratóstenes pela primeira vez mediu a Terra. O Dr. Sagan mostra-nos como isso foi feito.
A Biblioteca de Alexandria, berço da aprendizagem da Antiguidade, ressuscita em toda a sua glória - para ilustrar a fragilidade do conhecimento. É então que, para nos fazer compreender a enormidade do tempo que passou desde o Big bang até hoje, Sagan nos apresenta o "Calendário Cósmico".



Cosmos Carl Sagan Ep.2 - Uma Voz na Sinfonia Cósmica Dublado em PT-BR





Episódio 3: A Harmonia dos Mundos .
Em todo o mundo, os nossos antepassados de todas as culturas tiveram conhecimentos próprios de astronomia. As suas vidas disso muito dependiam. Mas a caminhada humana desde os mais remotos astrônomos aos modernos exploradores do Cosmos derivou numa pseudociência chamada astrologia. 
O último astrólogo científico foi também o primeiro astrônomo moderno: Johannes Kepler. Kepler lutou pela busca de uma harmonia nos céus e deu um passo fundamental para nos conduzir à era científica. O segredo que conduziu Kepler foi um respeito descomprometido pela observação dos céus, mesmo quando, agonizante, o confrontaram com as mais enraizadas crenças que acarinhava. 
Os profundos conhecimentos de Kepler ensinaram-nos como a Lua e os planetas se movem nas respectivas órbitas e, mais recentemente, como viajar para eles.




Episódio 4: Céu e Inferno . Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilômetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. 
Teria uma nave espacial extraterrestre sofrido um acidente nuclear? 
Carl Sagan examina os testemunhos e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. 
Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. 
Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vênus sido já um cometa gigante? 
O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação. 
Embarcamos numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vênus, para explorar a superfície de braseira, atingida esta pelo chamado efeito de estufa. 
O destino de Vênus pode ser uma história de alerta para o nosso mundo. 
O Dr. Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção do frágil planeta azul, a Terra. 






Episódio 5: O Blues do Planeta Vermelho .Os Segredos de Marte .
O planeta Marte vem fascinando os humanos há séculos, tanto na ficção científica quanto na ciência real.
Carl Sagan nos conduz ao Observatório Percival Lowell, construído no Arizona, para estudar os "canais" de Marte, que Lowell acredita terem sido construídos por uma civilização extinta.
Há alguns anos, duas espaçonaves Vikings pousaram em Marte.
O Dr. Sagan nos mostra o pouso das naves e demonstra o maravilhoso equipamento que enviou milhares de fotos e informações para a Terra.
Explorando a superfície do planeta vermelho, Viking não achou nenhuma indicação, nenhum artefato, ou qualquer tipo de vida inteligente.
Mas a possibilidade de vida microscópica, passada ou presente, ainda permanece em discussão.
Segundo os estudos realizados, se já houve vida em Marte, ela desapareceu... ou pode estar em qualquer outro lugar do universo ... até mesmo na Terra!







Episódio 6: Histórias de Viajantes. Há trezentos anos a Holanda começou a enviar seus navios mundo afora recolhendo dados sobre nosso planeta; hoje espaçonaves já navegam para todos os planetas conhecidos de nossos ancestrais. Carl Sagan leva-nos ao Laboratório de Propulsão a Jato para compararmos a empolgante viagem exploratória a bordo de um navio com a emocionante experiência dos cientistas que presenciaram as primeiras imagens das luas de Júpiter, tomadas pela espaçonave Voyager. Comandada pela Dr. Sagan, a espaçonave da imaginação segue a trilha da Voyager levando-nos aos anéis de Saturno e a seu satélite Titã, cuja atmosfera é rica em material orgânico. E após explorar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a nave Voyager continuará cruzando para sempre o grande oceano interestelar.







Episódio 7: A Espinha Dorsal da Noite.
O que são as estrelas? Tempos houve em que os humanos curiosos imaginaram que as estrelas eram fogueiras no céu, mantidas acesas por magia, ou pensaram que a Via Láctea era a "Coluna Vertebral da Noite". 
Há 2300 anos, na ilha grega de Samos, um homem de nome Aristarcos sugeriu que era o Sol e não a Terra que estava no centro do sistema solar. Ele foi o culminar duma tradição com 200 anos, agora amplamente esquecida, segundo a qual leis naturais e não deuses caprichosos regiam o universo. Na caverna de Pitágoras, em Samos, Carl Sagan descobre também um lado diverso do pensamento grego, o mundo místico guardado por uma irmandade erudita que trabalhava para ocultar do povo o conhecimento que possuía. O tema deste episódio é o nascimento do pensamento científico na nossa civilização e em nós mesmos. O Dr. Sagan viaja de volta ao bairro de Brooklyn onde ele próprio se começou a envolver no estudo do universo.





Episódio 8: Viagens no Espaço e no Tempo .
Há mais estrelas no Cosmos que grãos de areia em todas as praias da Terra.
Se conseguíssemos observar os céus durante milhões de anos, as constelações mudariam de forma conforme as estrelas que as compõem se movem e evoluem.
Com Carl Sagan, circundamos a Ursa Maior para a vermos sob uma nova perspectiva.
Numa máquina do tempo, exploramos o que sucederia se pudesse alterar o passado. Viajamos até aos planetas de outras estrelas.
Refazemos o sonho de adolescente de Albert Einstein de viajar num feixe de luz; a sua teoria da relatividade prevê que cerca da velocidade da luz produziria estranhos efeitos, mas daria aos exploradores espaciais a possibilidade de, numa só vida, irem até ao centro da galáxia.
Voltariam, contudo, a uma Terra muito mais velha do que aquela de onde haviam partido.







Episódio 9: As Vidas das Estrelas .
A maioria dos átomos dos nossos corpos foram feitos no interior das estrelas.
"Somos matéria estelar".
Com animação computadorizada e espantosa arte astronômica, nôs é mostrado como as estrelas nascem, vivem e morrem. Carl Sagan persegue a origem e a natureza dos buracos negros, objetos com uma gravidade de tal ordem que a luz não consegue sair deles.
O "último dia perfeito" da terra é representado daqui a 5 bilhões de anos, após o que o Sol, entrando na fase vermelha gigante, reduzirá a Terra a cinzas carbonizadas.
Testemunhamos a explosão de estrelas distantes que produzem raios cósmicos que provocam mutações nos seres da Terra.
No sentido mais profundo, a origem, evolução e destino da vida do nosso planeta estão relacionados com a evolução do Cosmos.





Episódio 10: O Limiar da Eternidade.
Qual é a origem do universo? Qual é o seu destino? Continuará a expandir-se para sempre ou sofrerá um dia um colapso? Carl Sagan explora o tempo em que as estrelas e galáxias se começaram a formar, e mostra como neste século os seres humanos descobriram a expansão do Universo. Vamos até à Índia onde uma velha cerimônia comemora os ciclos da Natureza. Tal como os modernos astrofísicos, a mitologia Hindu fala de um universo velho de bilhões de anos e da possibilidade de ciclos eternos de morte e renascimento. São explorados mundos de duas e quatro dimensões antes do Dr. Sagan desaparecer num buraco negro. Ele conduz-nos então às planícies do Novo México onde 27 rádio-telescópios gigantes sondam as mais longínquas fronteiras do espaço onde os astrônomos conjecturam qual o destino que aguarda o Cosmos: expansão eterna sem limites ou oscilação sem fim.







Episódio 11: A Persistência da Memória .
O cérebro humano é ponto de embarque de todas as nossas viagens cósmicas. É um repositório de informação, como são os genes que evoluíram muito mais cedo e os livros que despontaram muito mais tarde. 
Carl Sagan leva-nos a bordo de um navio de pesquisa oceânica para examinarmos uma das outras espécies inteligentes que conosco partilham o planeta... as grandes baleias. 
Ele nos mostra depois a uma caminhada pelo cérebro humano para que testemunhemos a arquitetura do pensamento. O Dr. Sagan penetra na "Biblioteca cerebral", onde estão armazenados trilhões de bits de informação. Um pouco da informação existente nos nossos genes, nos nossos cérebros e nas nossas bibliotecas, foi lançado a bordo da nave espacial interestelar Voyager... Uma mensagem dentro de uma garrafa, dirigida a seres de outras épocas e de outros mundos.






Episódio 12: Enciclopédia Galáctica .
Carl Sagan examina os relatos persistentes de visitantes extraterrestres à Terra e argumenta que não se encontram, entre todas as histórias de UFOs, Não há alguma prova física convincente. 
Numa recriação da decifração da pedra da Rosetta, ele conduz-nos ao Egito, onde Jean François Champollion foi pioneiro na decodificação das mensagens hieroglíficas deixadas por uma antiga civilização. A "Pedra da Rosetta" da comunicação interestelar, argumenta ele, é a própria ciência. 
O maior radiotelescópio do mundo está permanentemente capaz de receber mensagens radio enviadas por civilizações estranhas de qualquer ponto da Via Láctea. Na nave espacial da imaginação do Dr. Sagan, este permite-nos uma rápida viagem através de uma "Enciclopédia Galáctica", até ao banco de dados de um mínimo de planetas de outras estrelas.

       
  


Episódio 13 (Ultimo): Quem Pode Salvar A Terra ?
Este episódio é a histórica declaração televisiva que refere a necessidade urgente de uma perspectiva planetária para enfrentar a loucura da corrida aos armamentos nucleares.
No passado, guerreamo-nos uns aos outros, raramente apreciando as semelhanças de todas as culturas e povos da Terra.
Mas agora o mundo encontra-se no meio de uma devastadora revolução de nível mundial, conforme se vai encaminhando para uma única comunidade global.
Ao mesmo tempo, as máquinas de destruição tornaram-se capazes de arrasar a nossa civilização, e talvez, até mesmo a nossa espécie.
A promessa de uma grande civilização científica já foi uma vez destruída pela ignorância e pelo medo, quando no séc. V uma multidão de fanáticos destruiu por completo a grande Biblioteca de Alexandria.
Voltamos, a seguir, à viagem de quinze bilhões de anos desde a explosão inicial até ao presente... Um planeta Terra infestado por sessenta mil armas nucleares.
O Dr. Sagan argumenta que a nossa sobrevivência não se deve apenas a nós próprios, aos nossos antepassados, ou aos nossos descendentes, mas também a esse Cosmos, antigo e enorme, do qual despontamos.




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